Cruzeiro do Calvário

Mandado construir pelos Irmãos dos Santos Passos, em 1644, em calcário de lioz, no então denominado Rocio do Moinho de Vento.
O adro, sobranceiro ao rio Sorraia, enquadra o cruzeiro sendo um miradouro privilegiado para a zona ribeirinha de Benavente e sobre a vasta lezíria ribatejana.

Edifício da Câmara Municipal

Construído de raiz, em 1875, este edifício albergava também o Tribunal, a cadeia e outras repartições públicas.
Após o terramoto de 1909, foi introduzida uma torre metálica no edifício, com relógio, representando, ainda hoje, uma referência para a vila de Benavente.

Pelourinho

Estilo manuelino, foi edificado quando da atribuição do Foral Novo a Benavente, por D. Manuel I, em 1516. Inicialmente implantado na Praça da República, foi apeado e recolocado neste local em 1954. O Pelourinho é de “muito boa pedra laurada, alto com seus ferros, e grimpa, e cruz de São Bento com suas pomas douradas, com cinco degraus a redondo da mesma pedraria»
(In Tombo do Concelho, 1574) IIP, Dec.-Lei nº 23122, de 11.10.1933.

Museu Municipal de Benavente

Instalado num palacete do século XVIII, a requalificação do edifício, refletindo uma linguagem atual, pretende responder às tendências, abrindo-se ao exterior e proporcionando uma intervenção dinâmica e dialogante com todos os públicos. Afirmar o Museu como espaço de identidade e de expressão do território é o grande objetivo deste projeto.

Integra a Rede Portuguesa de Museus, é um museu de território que possui coleções relevantes no âmbito da alfaia agrícola, do traje, da cerâmica e dos ofícios tradicionais, dando expressão às diversas atividades desenvolvidas na região desde o final do século XIX.
Desenvolve diversos projetos de mediação cultural dirigidos a todos os públicos.

Núcleo Museológico Agrícola

Instalado no antigo Matadouro Municipal, inaugurado no ano 2000, permitiu o alargamento do conceito museológico tornando o Museu Municipal numa estrutura polinucleada.
Evidenciando, desde logo, o carácter de museu de território a instalação deste núcleo possibilitou a existência de uma exposição permanente que apresenta de forma sistemática o ciclo da produção agrícola, “O Calendário Agrícola”.

Com o objetivo de promover a mediação de públicos, integra dois espaços de desenvolvimento artístico – Espaço Arriscart e Espaço Gravurar – e duas pequenas galerias: uma de exposições de curta duração e outra em que são expostos os trabalhos da residência artística.

Palácio do Infantado

Datado do final do século XVIII, integrava a antiga Casa do Infantado. No século XIX é aqui instalada a Administração da Companhia das Lezírias. Um violento incêndio, em 1976, destruiu todo o seu interior. Em 1998, foi reaberto como espaço cultural, integrando a Biblioteca Municipal, galerias de exposição, auditório e espaço internet.

Fonte de Santo António

Originalmente construída em 1865, constitui a primeira canalização pública existente na vila de Benavente.
Embora a fonte tenha sido mantida, o enquadramento atual data dos anos 50, do século XX.
Espaço, tradicionalmente, destinado à recolha de água para tarefas do quotidiano, na fonte estabeleciam-se importantes relações sociais. A espera pela vez na fila das quartas, eram momentos de tranquilidade utilizados para pôr a conversa em dia.

Fonte do Concelho

Encontramos referência a esta fonte nas “Memórias Paroquiais”, de Samora Correia, 1758, referindo a existência de “huma fonte chamada do concelho, que suas águas sam boas para os olhos e de que faz menção achilegio medicinal”. Trata-se de uma fonte de construção simples, que apresenta um arco em pedra de dimensões regulares, abatido e teto abobadado revestido com tijolo. No interior, define-se um tanque com cerca de 70 cm de profundidade. É uma construção que não ostenta quaisquer elementos decorativos, datando, provavelmente, do século XIV, num enquadramento de tradição românica.

Fonte dos Escudeiros

Localizada no limite poente do centro histórico, aparece já referenciada numa planta da vila datada do final do século XVIII. Representaria, um dos locais para abastecimento doméstico de água, sendo referida com propriedades terapêuticas para “preservar da pedra e das queixas nefríticas”.