Igreja Matriz de Benavente

O terramoto de 1909 destruiu de forma violenta a vila e a antiga Igreja Matriz, datada do século XVII (1680). Em 1956, neste local (Parque 25 de Abril), então designado Largo do Chaveiro, foi inaugurada a nova Matriz da vila que guarda a imagem de Nossa Senhora da Paz, atual padroeira.

Igreja da Misericórdia de Benavente

Com origem na antiga Capela do Espírito Santo, datada do século XIII, sofreu grandes alterações nos séculos XVI e XVII. Aqui esteve instalado o antigo Hospital do Espírito Santo e a Roda dos Expostos. Possui painéis de azulejo provenientes do extinto Convento de Jenicó.

Convento de Jenicó

Em 1542, D. Luís mandou construir o original Convento de Jenicó e, em 1626, foi construído o edifício de que hoje apenas restam os muros exteriores, o arranque de arcarias e uma pequena capela, dedicada a São Baco.

O Convento de Frades Arrábidos, foi construído segundo os preceitos da Ordem Religiosa a que pertenciam. A construção obedeceu a critérios de pobreza e não tinha quaisquer elementos de ostentação; possuía um só dormitório no piso superior, oficinas e uma capela.

No piso inferior, tinha a casa de habitação do Infante e um pequeno claustro, cujos lados eram formados por dois arcos que assentavam numa coluna de jaspe. Nesta construção, existiam lindos painéis de azulejos, que foram retirados e aproveitados para revestir as paredes da atual Igreja da Misericórdia de Benavente.

Igreja Matriz de Samora Correia

Consagrada a Nossa Senhora de Oliveira, padroeira da freguesia, data de 1721, situa-se no local da primitiva igreja medieval.

Interior revestido com azulejos, destacando-se dois grandes painéis dedicados a S. Tiago.

Altar-mor em talha dourada com imagens da padroeira, do lado oposto ao da epístola encontra-se um pequeno retábulo com a imagem de Nossa Senhora do Ó.

Sobre um grande painel de jarras e florões de variada qualidade, desenham-se quadros da vida de São Tiago Maior, em dois maravilhosos e extensos painéis centrais, de 16 metros de comprimento por quase 2 de altura, ladeados de outros menores.

Imóvel de Interesse Público, incluindo os altares de talha dourada, os painéis de azulejo e as pinturas murais.
Decreto-Lei n.º 41191 de 18.07.1957.

Igreja da Misericórdia de Samora Correia

Antiga capela do Espírito Santo datada do final do século XV e início do século XVI. No século XVIII foi inteiramente remodelada no exterior, conservando no interior os azulejos, o cadeiral dos irmãos do Espírito Santo e o Retábulo.

Igreja de Santo Estêvão

A modesta Ermida de Santo Estêvão da Ribeira já existia no século XIV. Um documento datado de 1364 atesta-o.

A Igreja de Santo Estêvão corresponde ao modelo de igrejas típicas das zonas rurais, de modesto traço arquitetónico e pequena dimensão.

Igreja de Nossa Senhora de Fátima

Igreja dedicada ao culto a Nossa Senhora de Fátima, construída em 1947, edifício de estilo arquitetónico simples, adequado ao meio rural em que se insere. No interior possui o altar-mor, em alvenaria, com a imagem de Jesus Cristo, um confessionário do início do século XX e uma pia Batismal, no corpo da igreja dois altares laterais de culto a São José e a Nossa Senhora de Fátima, a padroeira.

Capela de São Brás

Pequena Ermida, situada na margem esquerda do rio Sorraia, distando cerca de 3km da aldeia da Barrosa.

Esta capela foi a mais importante entre as várias que se encontravam vinculadas à Matriz de Benavente. Estamos perante um templo despojado, de uma só nave e de planta retangular. É possível constatar no lavrado da talha, elementos que se enquadram de modo perfeito com a talha Maneirista.